Faaala C.A. tudo certinho?
Vamos lá: primeiro de tudo, não pense só faça.
Quando decidi estudar para concurso, eu havia acabado de ser demitido por interesse pessoal do dono da empresa (queria colocar gente dele no meu lugar), estava com 25 anos.
Fiquei desempregado e muito puto, 01 semana depois abriu concurso estadual para minha área de graduação e encarei de cara? Você pode pensar: estudei dia e noite, não dormir e passei, certo? Errou feio, errou rude. Comprei uma apostila de banca, estudava dia sim, 03 dias não e levei uma surra tão bem dada que até participei de 03 entrevistas de emprego.
Só percebi que precisava voltar aos estudos quando na última entrevista de emprego, percebi que as pessoas não se importavam de fato com minha graduação, com meu estudo, com nada…
Na mesma época havia saído o concurso do INSS, o que fiz? ESTUDEI PRA UM ********. Por erros no estudo e na hora da prova, fiquei com 95 pontos líquidos e tchau… aprovado? De forma alguma, nem deu pro cheiro.
Mas essa reprovação me fez perceber uma coisa: eu sabia o que fazer, como fazer e fiquei estudando para a área administrativa.
Dois meses depois surgiu a minha oportunidade: concurso para a UF (a mesma que eu havia me formado!), estudei no mesmo ritmo que fiz pro INSS (média de 04h/dia). Quando saiu o resultado: aprovado em Assistente em Administração.
O estudo REAL durou 09 meses antes da aprovação, depois disso bati na trave no TRF5 e TCE/PE.
Após nomeado, passei a fazer outras coisas, embora ainda estudasse para concursos, não conseguia manter o bom ritmo (eu levava 2h p/ ir, 2 p/ voltar do meu campus) e por isso não consegui boas colocações.
Hoje tenho pós-graduação, o vencimento não é bom (melhor do que o dos colegas que permanecem na iniciativa privada? MUITO MELHOR, mas nada comparável ao dos Tribunais por exemplo) e voltei aos estudos há alguns meses, agora com bem mais de 30 anos.
Não pretendo encerrar minha carreira de concurseiro antes de alcançar meu objetivo final, cujo cargo não falo para ninguém!! Filosofia que aprendi com meus pais e uso até hoje, resumidamente: “O que ninguém sabe, ninguém estraga.”
Enfim, siga o que eu falei lá em cima: APENAS FAÇA. E mantenha-se reservado dos seus objetivos.
Continue estudando, perseverando, arrisque uma vez ou outra (um concurso mais difícil, uma consultoria mais cara, um material mais, um tempinho sem estudar)… Faz bem pra vida.